sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Errata - Ergo Proxy Part. 1 (emenda)



Olá à todos.
Resolvi escrever esse post depois de receber algumas críticas (construtivas!) à respeito das matérias sobre o anime Ergo Proxy que tenho postado aqui nesse blog.
Acontece que, na primeira parte, a passagem "Se a célebre frase de René Descartes, 'cogito, ergo sum' (penso, logo existo) fosse 'cogito, ergo proxy', significaria 'penso, logo crio'" foi contestada por fans da história que se dizem entenrder mais sobre as idéias de Descartes e de latim do que eu (o que acho muito provável, meus estudos de filosofia são praticamente independentes, ainda tenho muito chão pela frente).
Apezar de não ter conseguido ver as fontes dos argumentos, foi levantada a idéia de que talvez a passagem mensionada seja um equivoco, quero dizer, talvez "cogito, ergo proxy" não signifique "penso, logo crio".
Então escrevi este post, mesmo desconhecendo os argumentos e tendo fontes à favor do que já havia escrito, nada é perfeitamente confiável e, como houve o questionamento, achei certo divulgar a idéia.

Mas a melhor notícia é que, mesmo que de forma ínfima, pude iniciar uma discussão (mesmo que pequeníssima) com esse blog. Meu objetivo é que as pessoas possam conversar mais entre sí, discutir seus pontos de vista e sair do senso comum.
Isso foi um ponto ganho.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Elogio da Loucura – Ergo Proxy Part. 2




“Bem vindo para mim é meu sono, e ainda mais se de pedra, enquanto o erro e a vergonha ficam. Não ver, não sentir, grande sorte para mim. Porém, não me desperte. Silêncio! Fale Baixo!”
- Michelangelo

Quem já leu a primeira parte da matéria mas ainda não viu a série deve estar se perguntando o motivo para esse citação de Michelangelo estar presente nestes posts. A primeira cena do anime É esta citação, o que define muito bem o que será tratado na história.
Na primeira parte eu escrevi sobre a alegoria da Caverna de Platão. A mensagem de Michelangelo pode ser interpretada como a filosofia daqueles que permanecem na caverna: a ignorância, o medo de viver, o medo de mudar cegam a população e limitam suas vidas. E qualquer um que contrarie o sistema (o sonho) é louco.
O cogito tem motivo de ser maior do que movimentar o roteiro, sua existência dá maior profundidade à história: mais do que a discussão sobre almas nas (das) máquinas, o livre-arbítrio humano também entra em questão. O mistério do proxy faz com que as personagens envolvidas saiam de suas rotinas (vidas pré-programadas) para buscar a verdade, desmascarar as corrupções do governo, desmentir as ilusões impostas pela mídia. Vários personagens, sentindo que estão preenchendo suas vidas com significado falam que se sentem infectados com o cogito. O protagonista Vincent Law é obrigado a questionar toda a sua vida, suas memórias de até então, para poder descobrir o segredo por trás do proxy.
Quando infectados, os robôs se perguntam sobre sua raison d’être, sua razão de existir (servir os humanos? Buscar seus próprios motivos para viver, agora que tem livre-arbítrio para escolher?). Os humanos também passam a sentir propósito em suas existências. Toda a trama trabalha com a busca de raison d’être. Os mistérios dos proxys e até mesmo da origem dos domos (nossas cavernas) são revelados pela discussão do sentido de suas respectivas existências.
“Nós todos somos manipulados como engrenagens nesta utopia, existindo somente para cumprir nosso propósito pré-determinado.” Foram as palavras de Raul Creed, um personagem que também teve a vida virada do avesso por causa do monstro, e nisso descobriu como preencher sua vida de significado e sair do controle do governo, apesar disso não ter sido necessariamente benéfico.
Todo o anime brinca com a máxima da filosofia “nada é tão óbvio que não possa ser contestado.”. Chega uma hora que você espera por qualquer coisa dos episódios, depois de já ter visto as situações mais improváveis. Sempre brincando com o onírico e o real, como metáfora para o despertar ou a saída da caverna, para descobrir a Verdade, a Realidade.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Quando Coisas Reais Acontecem a Pessoas Imaginárias – Resenha Crítica do filme Avatar



A maioria das minhas matérias está, pode se dizer, atrasada: a última postada foi sobre um anime que já terminou há alguns anos, e a primeira foi sobre um clássico. Achei bom escrever sobre algo atual. Então, aqui está, aproveitando o sucesso que ainda está nos cinemas (até onde eu saiba), uma matéria sobre o filme Avatar, de James Cameron.
Fui assistí-lo alguns dias depois do Natal, aproveitando o embalo dos meus tios e primos, que me levaram. Saí do cinema falando um monte do filme (eu não xingei, mas não elogio), e meus pais tiveram de ouvir ainda mais quando cheguei em casa.
Não, não foi um filme ruim. Para os padrões norte-americanos (e brasileiros), foi um filme bom. Mas para os meus padrões... Digamos que não indico o filme a ninguém. Acontece que eu não vejo filmes como a maioria das pessoas. Não assisto por causa de efeitos especiais (só vi em 3D porque os meus primos não queriam ver de outra maneira), nem esperando muito da história caso se trate de filmes norte-americanos.
Eu assisto um filme (leio um livro ou HQ, ouço musica, etc) em três níveis:
1- Mensagem (o que os criadores quiseram dizer com aquilo)
2- Enredo
3- Enfeites (leia “efeitos especiais e tudo o mais que não tem nada a ver com a história” ou ainda “pura arte, sem valor prático, mas não sem importância”)
Quero dizer, se a idéia original é boa, então já está cerca de 60% aprovado por mim. Se a história for boa, ótimo, é provável que um dia eu queira rever. E efeitos especiais não importam nada para mim por que não tem a mínima relevância para a história e eu não me interesso por esse tipo de arte.
O problema com Avatar é que a Mensagem e o Enredo entraram em crise, e aquela foi subordinada a esta. Avatar é uma alegoria falha. Mas, para explicar o porquê, terei de contar a história, inclusive o final. A partir de agora, se você não quer ler spoilers, sugiro que deixe para ler esta matéria depois de ver o filme.
A história começa com uma expedição espacial chegando ao seu destino: um planeta chamado Pandora, rica em um elemento inexistente na Terra, mas muito útil para os humanos. No planeta há existências de forma humanóide chamadas Navi (aqueles monstros azuis de três metros que você já deve conhecer se viu algo sobre o filme). Todas as criaturas desse planeta possuem um forte vínculo uns com os outros: por meio de uma espécie de cabo que todos têm em seus corpos, eles podem ligar seus cérebros uns aos outros, para transmitir informações, sensações, ordens (para adestração), e outras possibilidades.
A idéia de Avatar é que, para negociar com os Navi o tal elemento, os negociadores humanos passarão suas mentes para um corpo de navi criado artificialmente. O nome dos corpos? Avatares. Vá entender... “Avatar” é o nome da encarnação do deus hindu Vishnu, que veio à Terra várias vezes para, de forma geral, fazer o bem e punir os maus, segundo a crença.
A história então é uma alegoria da luta entre a nossa sociedade tecnológica contra as sociedades indígenas. Os navi são claras representações dos índios. Mas, claro, sendo os navi os protagonistas do filme, e sendo uma produção norte-americana, o final é óbvio: na luta, os navi vencem. O filme tem de agradar o grande público, e o que o agrada é um final feliz, mesmo que contrarie a realidade.
Não falo que o filme seja bom porque os navi venceram no final. Minha tia falou que é assim que tem de ser, que a natureza tem de vencer, que as histórias têm de transmitir boas mensagens. E ela está certa nesses dois últimos pontos, mas é inegável a incoerência: não foi assim que aconteceu.
Os índios infelizmente perderam as batalhas. Os mais próximos da natureza falharam. O filme então é uma enganação. Sim, a natureza tem de vencer, e vai vencer, eu acredito, mas de outra maneira, porque, desta, com os índios, já falhou. É uma besteira recriar esse conflito e dar um novo final, um feliz. Isso é enganar, é dar ao grande público o que ele quer (uma mentira que os faça sentir bem), não o que ele precisa (sentir a dura realidade, mas que os faça impedir que esses erros sejam repetidos). O filme é uma Alegoria Falha.
Ainda mais incoerente é o fato que, para dar mais emoção ao filme (e estragar ainda mais a idéia), quando os navi começam a perder, eles recebem ajuda dos demais habitantes do planeta, os animais. Animais não de juntam para lutar contra adversários tão assustadores, eles fogem quando pressentem o perigo.
Quanto ao caso da Natureza vencer, só estarei satisfeito quando vir uma Alegoria da Fênix: uma história que mostre a sociedade tal como ela é, sendo corrupta, hipócrita, ignorante; mostrará, então, ela ruindo, queimando-se por causa de si mesma, dos seus erros; e a Natureza avançando, dominado, retomando o que é dela por direito, como o fogo se alastrando no corpo da velha fênix, para que, das cinzas desse mundo doente, renasça uma vida melhor.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Muitos Encontros – Ergo Proxy Part. 1


“Bem vindo para mim é meu sono, e ainda mais se de pedra, enquanto o erro e a vergonha ficam. Não ver, não sentir, grande sorte para mim. Porém, não me desperte. Silêncio! Fale Baixo!”
- Michelangelo

Essa é a primeira parte da matéria sobre o anime Ergo Proxy. Nesses posts estarei dissecando e analisando essa sombria e futurista ficção-científica rica em filosofia e psicologia.
Na primeira parte quero falar sobre o mundo onde acontece a história, suas metáforas sobre o nosso mundo e suas várias alegorias a si mesmo. Mas antes, você precisa conhecer a história, não é mesmo? Ela acontece em uma gigantesca cúpula chamada Rondo que abriga toda a sua nação. Ela foi construída para que os humanos pudessem sobreviver enquanto a Terra se regenera e volta a ser habitável. Mas muitos anos (talvez milênios) já se passaram entre a construção do domo e o início da história. Os humanos vivem muito bem dentro dela, com uma febre consumista pior que a nossa (as ruas estão cheias de monitores transmitindo mensagens de incentivo às compras e à uma “vida melhor”), e desfrutam de alta tecnologia, convivendo com robôs.
Mas as máquinas são alvo de uma espécie de vírus chamado “Cogito”, que lhes da alma/livre-arbítrio. Vírus este que tem origem em uma existência ( humano? robô? deus? monstro?) chamado Proxy.
Se a célebre frase de René Descartes, “cogito, ergo sum” (penso, logo existo) fosse “cogito, ergo proxy”, significaria “penso, logo crio”. E o anime brinca bastante com isso: sua frase famosa é “penso, logo VOCÊ existe”; e há até uma parte que acontece um culto, e as pessoas oram: “pensamos, logo Deus existe; Ele pensa, logo nós existimos”. Com isso já é possível perceber um pouco a profundidade da história.
O protagonista, Vincent Law, é um imigrante vindo do Domo de Moscou, que se empenha em se tornar um bom cidadão. Mas, por causa de muitas coisas que ele não entende, ele se convence de que não pode alcançar seu objetivo. Vendo que não há lugar para ele em Romdo, Vincent foge, acompanhado de Pino, uma robô infectada com o cogito, que age como uma criança.
Atacada por um proxy, Re-l (Real) Meyer (uma agente de governo e neta de Donov Meyer, o responsável por Rondo) tem sua sanidade desacreditada, e passa a caçar o “monstro” para provar que não está louca. Acreditando que Vincent tem alguma ligação com os proxys, ela o segue até mesmo fora do domo para descobrir mais sobre essas estranhas existências, que, por algum motivo, o governo quer esconder.
Vincent, Pino e Re-l formam o núcleo que protagoniza a série, viajando pelo mundo para descobrir mais sobre os proxys. Nessas viagens, eles passam por uma série de outros domos que, de uma forma ou de outra, são metáforas de Rondo, que por sua vez é uma alegoria ao nosso mundo. Cada domo visitado é uma característica de Rondo. E é disso que quero tratar nesse post.
Tenha em mente que Rondo é o nosso mundo: a vida dos cidadãos é fortemente influenciada pela mídia; consumismo em alta; tecnologias que nos acomodam mais em uma vida sedentária; governo controlando as informações que chegam até a população; pessoas vazias, com vidas preenchidas por prazeres supérfluos como compras e TV. E os demais domos apresentam cada um uma característica diferente.
Um dos primeiros domos visitados é um onde o ultimo humano já morreu há muito tempo, mas as máquinas continuaram a trabalhar, como se não tivessem percebido nada (fico imaginando quem é que fazia os jornais que o robô entregador deixava nas casas pelas manhãs). Chegando no final do anime, Rondo está quase em uma guerra civil entre humanos e robôs, mas mostra um personagem que continua sua vida normal, carimbando documentos e digitando em sua máquina de escrever, apesar de sua escrivaninha estar vazia – não há maquina de escrever, nem documentos, nem mesmo carimbo. Esse domo representa a vida vazia das pessoas, mostra um lugar em que a população repete os mesmos erros de novo e de novo, sem nunca questionar o que faz, simplesmente vivendo sem pensar, sendo manipulados, pré-programados.
Essa característica também fica clara quando os personagens passam por um domo também em guerra entre humanos e robôs, mas as pessoas nem lembram mais o motivo de estarem lutando, de estarem vivendo. Nessa fase do anime um personagem descreve a situação da seguinte forma: “O mundo é um lugar caótico e, na sua fraqueza, eles não tinham nem sequer uma razão para morrer. É até impressionante eles acharem que tinham alguma razão para suas existências”. Que é a mesma coisa do domo do parágrafo anterior, e também é característica de Rondo e alegoria ao nosso mundo.
Se esses domos dos parágrafos anteriores tratam das vidas pré-programadas das pessoas, há um sobre a programação, ou seja, da influencia da mídia que faz a população achar que está vivendo bem e significativamente. Na Smile Land, o mundo é um enorme parque de diversões, cujo objetivo é fazer as pessoas sorrirem a vida toda. Nossa adorável robozinha Pino, que estrela esse episódio faz as pessoas perceberem que não estão vivendo, mas, sim, vestindo uma máscara e ignorando à si mesmas e as pessoas ao redor.
Pino, the girl with a smile, um robô infectado com o vírus cogito, adquiriu livre-arbítrio, e convivendo com pessoas e vendo diferentes emoções, ela despertou sentimentos verdadeiros. Pela sua experiência, ela se tornou capaz de sorrir, entristecer-se, amar, odiar, deferentemente das pessoas de Smile Land, com seus sorrisos momentâneos e sem felicidade verdadeira.
O anime, cheio de referencias à filosofia, segue como a Alegoria da Caverna, ou seja, os personagens tentam sair da caverna em busca da verdade, que, primeiramente, faz os olhos arderem, pois a luz do sol é muito forte para quem vive na escuridão. Talvez a verdade, uma vez descoberta, traga felicidade, talvez não. Um dos melhores episódios ilustra bem isso.
No capítulo (meditação, como são chamados em homenagem ao livro Meditações, de Descartes) 17, “Terra Incógnita”, os viajantes entram em uma caverna habitada por existências de forma antropomórfica. Esses habitantes não têm capacidades mentais como a dos humanos, mas os personagens suspeitam que eles eram pessoas que se abrigaram naquela caverna para sobreviver e, ao longo de milhões de anos, tornaram-se aquilo. Eles são extremamente fotossensíveis (até a mísera luz de lanterna os incomoda), e morrem se tentarem sair da caverna, seja por causa da luz, seja pela composição do ar na superfície deferente da composição de debaixo da terra.
A Alegoria retrata não só a situação das pessoas de Rondo, como também a dos protagonistas: as pessoas estão presas na caverna; eles saíram da caverna (Rondo) para descobrir a verdade; mas é perigoso sair de lá (a Terra ainda não está completamente regenerada, sem falar que sair é ilegal). Na história contada por Platão, os habitantes da caverna mataram aquele que saiu, julgando-o louco. Re-l, sabendo mais da Verdade do que os demais cidadãos (ela sabia da existência dos proxys e o que eles eram), também foi considerada louca.
Acho que já me estendi demais. Ainda tenho muito para falar desses muitos encontros, mas acho que consegui mostrar o que queria com essa “pequena” matéria. Na próxima parte, pretendo falar um pouco sobre os proxys, cogito, e os robôs.
Até a próxima.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Significa do Esporte



A primeira postagem foi uma apresentação. A partir desta começam as matérias realmente. Como minha área é a cultura pop japonesa (mais especificamente os quadrinhos e animações), nada melhor do que começar falando da obra mais famosa do assim chamado Deus do Mangá Osamu Tezuka, Tetsuwan Atom (ou, como é mais conhecido aqui no Brasil, Astro Boy).
Na verdade eu não conheço muito da obra de Osamu-sama, apenas vi um episódio do anime de Astro, mas esse único capítulo mexeu comigo. Não, não escrevi esta matéria para fazer propaganda do trabalho, mas esse episódio pode ser usado para se discutir o significado do esporte, mas, antes, preciso atualizado o leitor sobre a série Astro Boy e sobre o tal capítulo:
A história se passa num futuro onde humanos e robôs vivem juntos, nada de extraordinário até ai. O capítulo que eu vi tinha como trama trapaças acontecendo em uma importante série de jogos de futebol americano, em que os atletas eram robôs. Não, a trapaça não estava nos jogadores serem robôs, todos sabiam disso, mas sim, no fato dos robôs estarem sabotados. Não é preciso saber mais nada para começar efetivamente a discussão.
Tomemos o Brasil como exemplo: aqui onde uns 99% da população masculina já quis ser jogador de futebol, que sentido teria um esporte praticado por máquinas? Qual seria o motivo da existência do esporte se não forem existências humanas praticando?
Entretenimento? Mais do que isso apenas, o importante do esporte é o treinamento do corpo, a preservação da saúde. Pense no cenário do anime: futurista, máquinas tão avançadas que a economia e o mercado de trabalho devem ter sofrido enormes reestruturações para lidar com a população que foi substituída por robôs. Mais acomodados do que os humanos são hoje, imagine nesse futuro. E se o esporte perder seu valor como pratica para ser apenas entretenimento, que valor tem hoje então, se parte desse valor pode ser descartado?
Pense no circo: que sentido teria assistir a robôs fazendo piruetas e saltos mortais, correndo o risco de errarem e cair, sendo que, para a tal apresentação, foi tirada a rede?
Chegaremos a um futuro em que até os atletas foram substituídos pelas maquinas? Esqueceremos (ou já esquecemos?) que o esporte é prática mais do que entretenimento? Veremos graça em assistir máquinas correrem atrás uma bola e marcando gols? Isso, talvez, só o tempo dirá. Acho que Walter Benjamin teria mais o que falar desse assunto.

A seguir: primeira parte da matéria sobre a série de TV que deu nome a este blog: Ergo Proxy!

Prefácio: Uma Nova Visão

A proposta: Este Blog tem como objetivo fazer uma visão crítica da cultura popular. Nas matérias que postarei aqui, estarei discutindo musica, cinema, livros, quadrinhos e tudo o mais que tenha a ver com a cultura pop. Espero assim contribuir para sua construção de uma visão mais crítica e filosófica do mundo em si, caro leitor.

Assim sendo, este blog não será atualizado diariamente, mas estarei postando uma matéria no mínimo duas vezes por semana.
Espero que as matérias que serão colocadas aqui sejam de bom proveito para você leitor, e espero também poder encontrar com você mais vezes.
Até logo.